17 de outubro de 2011 (meu dia a dia)
Algo
pela manhã toca, abro meus olhos e desligo o despertador. Um frio percorre meu
corpo e tenho que me levantar. Mesmo muito cansada um novo dia começa. Tudo é
igual, nada parece ser diferente, todos os dias, o mesmo horário, à mesma
água gelada pela manhã, ônibus lotado, metrô quente... chego a observar as
pessoas e quando eu avisto uma criança... penso em sua inocência, no
que ela não imagina que vai acontecer daqui a um tempo. Lembro-me de como eu
não imaginava que agora estaria tão longe de algo que eu realmente me importo,
que realmente eu amo, sinto que minha rotina me desligou um pouco do mundo que
eu costumava achar simples e igual, minhas músicas, meus amigos, o almoço da
minha mãe, os filmes na tv a tarde, coisas que no momento eu vivo distante
e realmente desligada. Tudo é diferente. Enquanto penso em como
estaria na minha antiga rotina, não consigo pensar em como seria minha vida sem
a nova, talvez, não sei como escapar, que caminho seguir, mas se estou aqui
agora e não consigo partir é porque meu destino está ligado aos meus dias em
que nada acontece realmente, nada, além de nove aulas por dia, conversas
jogadas ao vento e o cansaço que sinto ao anoitecer, só sei que morro pela
noite e vivo pela amanhã, para amanhecer e tudo acontecer como no dia anterior.
- Uma anônima escreveu
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